Camomila na História: Como Essa Planta Se Tornou Uma Aliada Milenar da Saúde e do Bem-Estar”

🌼 Introdução

A camomila é uma daquelas plantas que todo mundo já ouviu falar — seja no chá calmante antes de dormir, em cremes naturais ou em receitas passadas de geração em geração. Com suas delicadas flores brancas e aroma suave, ela conquistou um espaço especial em lares ao redor do mundo.

Você sabia que ela tem sido usada há milhares de anos? Muito antes de estar nas prateleiras dos mercados ou nas xícaras do fim da noite, a camomila já era valorizada por civilizações antigas por suas propriedades medicinais, espirituais e até mesmo cosméticas.

Neste artigo, vamos embarcar em uma viagem no tempo para descobrir como a camomila se tornou uma das plantas mais queridas e utilizadas da história da humanidade. Dos rituais egípcios aos jardins medicinais da Idade Média, prepare-se para explorar a fascinante trajetória dessa pequena flor com um legado gigante.

🏺 Origens Antigas da Camomila

A história da camomila começa muito antes da era moderna, enraizada nas práticas de algumas das civilizações mais antigas do mundo. Com registros que remontam a mais de 4.000 anos, essa flor delicada já era valorizada por povos que buscavam não apenas cura física, mas também equilíbrio espiritual.

🌞 Egito Antigo: A Flor do Sol

Os egípcios foram um dos primeiros povos a documentar o uso da camomila. Eles acreditavam que a planta era um presente dos deuses, especialmente associada ao deus Rá, o deus do Sol. Por causa da forma de suas flores — que lembram pequenos sóis —, a camomila simbolizava luz, cura e renascimento. Era usada em rituais religiosos, embalsamamentos e, principalmente, como tratamento medicinal.

Os médicos egípcios a utilizavam no alívio de dores, febres e inflamações. Há relatos de que a camomila era usada no preparo de ungüentos e óleos para tratar problemas de pele e até como forma de acalmar os nervos. As mulheres, por sua vez, aplicavam infusões de camomila para cuidar dos cabelos e da pele, graças às suas propriedades suavizantes.

⚱️ Grécia Antiga: Entre Ciência e Mito

Os gregos antigos também reconheciam o valor da camomila. Hipócrates, considerado o pai da medicina, mencionava o uso de ervas como a camomila em seus tratamentos. A planta era utilizada para tratar febres, problemas digestivos, insônia e inflamações. O nome “camomila” vem do grego khamai-melon, que significa “maçã do chão”, uma referência ao seu aroma adocicado e frutado.

Na mitologia, a camomila era vista como uma planta de cura, muitas vezes associada a Asclépio, o deus da medicina. Os gregos também usavam a planta em banhos rituais e defumações para purificar ambientes e atrair boas energias.

🏛️ Império Romano: Expansão e Popularização

Os romanos herdaram muito do conhecimento grego e egípcio, e com eles a camomila se espalhou ainda mais pelo mundo ocidental. Os soldados romanos carregavam ramos da planta em suas campanhas, tanto para tratar feridas quanto para aliviar o estresse das batalhas. Ela era considerada uma erva essencial nos campos de guerra e nas casas nobres.

Além disso, os romanos eram conhecidos por seus banhos elaborados, e a camomila era um ingrediente frequente nas águas termais e banhos aromáticos, usada para relaxar corpo e mente.

✨ Uma Planta com Significado Espiritual

Além dos benefícios físicos, a camomila tinha — e ainda tem — um profundo valor simbólico. Em muitas culturas antigas, ela representava a calma, a paz e a renovação. Seu uso em rituais religiosos e espirituais a consagrou como uma planta sagrada. Em tempos antigos, não era raro que os sacerdotes ou curandeiros considerassem a camomila uma intermediária entre o mundo terreno e o espiritual, capaz de purificar e proteger.


Desde seus primeiros registros na Antiguidade, a camomila já mostrava a que veio: ser muito mais do que uma flor bonita — um verdadeiro elo entre a natureza e a cura. E essa é apenas a primeira parada na longa jornada da camomila pela história.

🏰 Camomila na Idade Média

Durante a Idade Média, um período marcado por desafios sociais, doenças frequentes e forte influência religiosa, a camomila manteve e até ampliou seu espaço como uma planta medicinal essencial. Conhecida por suas propriedades calmantes, anti-inflamatórias e purificadoras, ela ganhou lugar de destaque tanto nas práticas populares quanto nos estudos de alquimistas e nas hortas medicinais dos mosteiros.

🧙 Popularização entre Curandeiros e Alquimistas

Na medicina medieval, grande parte do conhecimento vinha da tradição oral e dos escritos herdados dos antigos gregos e romanos. Nesse contexto, a camomila se tornou uma aliada valiosa dos curandeiros e parteiras, que utilizavam infusões e pomadas à base da planta para aliviar dores, acalmar nervos agitados e tratar inflamações.

Os alquimistas, por sua vez, interessados em extrair a essência curativa das plantas e transformá-las em “elixires da vida”, viam na camomila uma erva de equilíbrio. Ela era usada em preparações alquímicas para limpeza interna, como um ingrediente em tônicos digestivos e fórmulas de rejuvenescimento.

Acreditava-se que a camomila carregava um “espírito leve e solar”, capaz de elevar o ânimo e afastar energias negativas. Por isso, seu uso ia além do físico: também era associada ao equilíbrio mental e espiritual, sendo aplicada em rituais de proteção e purificação.

🌿 Jardins de Mosteiros: O Berço do Saber Herbal

Com o avanço do cristianismo na Europa, muitos mosteiros passaram a funcionar como verdadeiros centros de conhecimento e saúde. Os monges beneditinos, por exemplo, eram conhecidos por cultivar grandes hortas medicinais — chamadas de hortus medicus — onde cultivavam ervas como a camomila, lavanda, alecrim e erva-doce.

Nestes jardins, a camomila era cultivada por suas múltiplas aplicações. Os monges a utilizavam em infusões para insônia, compressas para dores musculares e até em óleos medicinais para tratar problemas de pele e inflamações. Os conhecimentos adquiridos com seu uso eram frequentemente registrados em manuscritos iluminados, que serviram de base para os tratados de fitoterapia da época.

Além do uso medicinal, a camomila também era usada nos rituais religiosos para perfumar ambientes, sendo queimar as flores secas era comum em cerimônias de purificação.

🩺 Tratamentos Comuns com Camomila na Europa Medieval

Na prática cotidiana da medicina popular medieval, a camomila era um “remédio de confiança”. Seu uso incluía:

  • Chás calmantes para ansiedade, insônia e irritações estomacais;
  • Banhos de assento com camomila para aliviar cólicas menstruais e inflamações íntimas;
  • Compressas mornas sobre os olhos ou articulações para aliviar inchaços e dores;
  • Pomadas e óleos feitos com camomila para tratar feridas, queimaduras leves e erupções cutâneas;
  • Defumações com flores secas para afastar “maus ares” e promover a cura espiritual.

Era comum, também, que mães oferecessem chá de camomila para acalmar crianças agitadas ou aliviar cólicas em bebês — um costume que persiste até hoje.


Na Idade Média, em meio a tantos mistérios, crenças e doenças, a camomila floresceu como uma ponte entre fé, ciência e tradição popular. Seu aroma delicado e suas propriedades curativas a tornaram presença constante tanto nas mãos dos sábios quanto no cotidiano dos lares europeus.

🎨 Renascença e Medicina Tradicional

A Renascença foi um período de redescobertas — um renascimento do conhecimento científico, da arte, da filosofia e da medicina. E, nesse florescer de ideias, a camomila continuou ocupando um lugar especial, agora com mais documentação, estudos e usos diversificados do que nunca.

📚 A Camomila nos Livros de Botânica e Medicina Renascentistas

Durante os séculos XV e XVI, estudiosos e médicos europeus passaram a registrar com mais rigor os saberes populares e antigos sobre as plantas medicinais. Nesse contexto, surgiram os herbários renascentistas, grandes compêndios ilustrados que reuniam informações botânicas, usos medicinais e modos de preparo das plantas. A camomila aparecia com destaque nessas obras.

Um exemplo marcante é o De Materia Medica, de Dioscórides — uma obra da Antiguidade que foi amplamente revisitada e republicada durante a Renascença. Nela, a camomila era descrita como uma planta de poder calmante, digestivo e anti-inflamatório. Outros estudiosos como Leonhart Fuchs e John Gerard também mencionaram a camomila em seus tratados botânicos, elogiando sua eficácia em tratar febres, inflamações e problemas nervosos.

Esses registros ajudaram a consolidar a camomila como uma planta confiável e de valor medicinal comprovado, unindo saberes antigos com a abordagem mais sistemática da medicina renascentista.

💧 Expansão do Uso: Infusões, Bálsamos e Cosméticos

Durante a Renascença, o uso da camomila foi além dos chás medicinais. Com o aumento da produção artesanal de remédios naturais, ela começou a ser incorporada em uma variedade de preparações:

  • Infusões calmantes para insônia, estresse e problemas estomacais;
  • Bálsamos e unguentos para dores musculares, cólicas e inflamações da pele;
  • Águas aromáticas com extrato de camomila, muito utilizadas em rituais de limpeza e purificação do corpo e do ambiente;
  • Produtos cosméticos rudimentares, como loções e tônicos faciais à base de camomila, usados para suavizar a pele e clarear manchas.

A popularidade da camomila também cresceu entre a nobreza europeia, especialmente entre as mulheres, que valorizavam suas propriedades suavizantes para a pele e seu perfume leve. Era comum encontrar camomila nos banhos relaxantes e nos cosméticos da época, feitos artesanalmente com óleos e essências naturais.

🧠 Reconhecimento por Estudiosos e Médicos

Durante esse período, a medicina começou a se distanciar das práticas puramente místicas, passando a incorporar o método científico. Ainda assim, as plantas medicinais mantiveram seu protagonismo — especialmente aquelas com eficácia observada ao longo dos séculos, como a camomila.

Médicos da época reconheceram a camomila como uma erva com múltiplas aplicações terapêuticas. Ela era frequentemente receitada para:

  • Reduzir febres e inflamações;
  • Tratar distúrbios digestivos e intestinais;
  • Acalmar os nervos e melhorar o sono;
  • Aliviar dores menstruais e cólicas.

A camomila também era recomendada como um “remédio universal suave”, ideal para pessoas com saúde fragilizada, idosos e crianças — reforçando sua reputação como uma planta segura e versátil.


Na Renascença, a camomila se consagrou não apenas como uma erva curativa, mas também como um símbolo de equilíbrio entre corpo, mente e natureza. A combinação de tradição popular com o olhar mais racional e científico da época preparou o terreno para que ela chegasse até os dias atuais como uma das plantas medicinais mais queridas e utilizadas do mundo.

☕ Camomila no Mundo Moderno

Com o avanço da ciência, a medicina moderna passou a priorizar os medicamentos industrializados. Ainda assim, a camomila — com sua longa trajetória histórica — nunca deixou de fazer parte da vida das pessoas. Pelo contrário: nas últimas décadas, ela voltou a ganhar força, especialmente dentro da medicina alternativa, da fitoterapia e de uma nova busca por estilos de vida mais naturais.

🌱 Entrada da Camomila na Medicina Alternativa e Fitoterapia

Na segunda metade do século XX, com o crescimento do interesse por práticas mais holísticas de cuidado com a saúde, a camomila encontrou um novo espaço: o da medicina alternativa e complementar. Práticas como a fitoterapia, a aromaterapia e a naturopatia passaram a incluir a planta em seus tratamentos, valorizando seus efeitos suaves, mas eficazes.

Estudos científicos modernos começaram a investigar as propriedades da camomila com mais profundidade. Compostos como apigenina, bisabolol e flavonoides foram identificados como os principais responsáveis por seus efeitos calmantes, anti-inflamatórios e antioxidantes. Isso não só validou os saberes ancestrais como abriu caminho para o uso controlado e padronizado da camomila em tratamentos naturais.

Hoje, ela é considerada uma das ervas medicinais mais estudadas e seguras, sendo amplamente indicada para casos de ansiedade leve, distúrbios do sono, cólicas, inflamações e irritações da pele.

☁️ Popularidade Crescente como Chá Calmante

Se há uma imagem universalmente associada à camomila no mundo moderno, é a de uma xícara fumegante de chá antes de dormir. O famoso “chá de camomila” se tornou um símbolo de aconchego, descanso e autocuidado — uma verdadeira tradição noturna em muitas culturas.

Esse hábito ganhou força principalmente pela facilidade de preparo, acessibilidade e pelos efeitos perceptíveis: uma sensação de relaxamento e conforto que poucos outros chás conseguem proporcionar. Seja em sachês industrializados ou infusões com flores secas naturais, o chá de camomila é hoje uma das bebidas mais consumidas do mundo com fins terapêuticos.

Além de ajudar a dormir melhor, ele é amplamente usado para aliviar sintomas de indigestão, nervosismo e até desconfortos menstruais. Sem contraindicações graves e com sabor suave, conquistou todas as faixas etárias — de bebês a idosos.

🧴 Camomila em Cosméticos, Produtos de Higiene e Terapias Naturais

A versatilidade da camomila também se estendeu para o mundo da beleza e do bem-estar. Sua ação calmante e suavizante fez com que se tornasse um dos ingredientes naturais mais presentes em:

  • Xampus e condicionadores (especialmente para cabelos claros, por seu efeito clareador suave);
  • Sabonetes e loções corporais, indicados para peles sensíveis e com tendência a irritações;
  • Águas micelares e tônicos faciais, com ação calmante e anti-vermelhidão;
  • Pomadas para assaduras e alergias de pele, muito usadas em bebês;
  • Óleos essenciais e sprays aromáticos para ambientes, com foco em relaxamento e sono.

Além disso, a camomila continua sendo protagonista em terapias como a aromaterapia, onde seu óleo essencial é utilizado para tratar ansiedade, tensão muscular e insônia, com resultados positivos amplamente relatados.


No mundo moderno, a camomila encontrou novas formas de florescer — agora com o respaldo da ciência e o apoio de consumidores cada vez mais conscientes. Ela se manteve fiel à sua essência: uma planta acessível, gentil, versátil e profundamente ligada ao bem-estar humano.

Do chá da vovó às fórmulas avançadas da cosmética natural, a camomila continua sua jornada como uma das grandes aliadas da saúde e do equilíbrio nos dias atuais.

📜 Curiosidades Históricas

Ao longo de milênios de história, a camomila não apenas curou e acalmou — ela também inspirou lendas, foi tema de registros artísticos e apareceu em textos que hoje são verdadeiros tesouros históricos. Nesta seção, reunimos algumas curiosidades fascinantes sobre essa planta que sempre teve um pezinho tanto na ciência quanto no imaginário popular.

🌟 Um Remédio dos Faraós

Na tumba do faraó Ramsés II, no Egito, arqueólogos encontraram vestígios de pólen de camomila. Isso reforça a ideia de que ela era usada no processo de embalsamamento, provavelmente por suas propriedades antissépticas e seu aroma purificador. Para os egípcios, como mencionamos anteriormente, a camomila representava o Sol e a renovação, sendo uma planta digna dos deuses e dos mortos nobres.

📖 Citações em Manuscritos e Livros Antigos

A camomila aparece em várias obras médicas e botânicas da Antiguidade e da Idade Média. Um dos exemplos mais marcantes está no “Capitulare de Villis”, uma ordem emitida por Carlos Magno no século IX, que listava plantas obrigatórias nos jardins imperiais. A camomila estava entre elas — sinal de que já era altamente valorizada por suas propriedades medicinais e sua versatilidade.

Outro registro importante é o do “Herbário de Dioscórides”, um tratado grego do século I que foi usado por séculos como referência na medicina ocidental. Nele, a camomila é mencionada como eficaz contra dores, inflamações e problemas do fígado.

🎨 Presença na Arte e na Cultura

A camomila também foi imortalizada na arte. Pintores da natureza-morta nos séculos XVII e XVIII frequentemente incluíam flores de camomila em suas composições, representando tranquilidade e simplicidade natural. Já na literatura, Shakespeare faz referência indireta à camomila na peça Henrique IV, comparando sua resistência ao fato de que “quanto mais é pisada, mais cresce” — uma metáfora perfeita para a resiliência da planta.

🧚 Lendas e Mitos Envolvendo a Camomila

Na tradição celta e em outros folclores europeus, a camomila era considerada uma planta de proteção e boa sorte. Dizia-se que borrifar chá de camomila ao redor da casa afastava espíritos ruins e inveja. Em rituais pagãos, ela era queimada para atrair prosperidade e usada em amuletos para acalmar corações partidos.

Há também a crença, herdada da medicina mágica medieval, de que dormir com flores de camomila debaixo do travesseiro poderia trazer sonhos reveladores — uma ponte entre o mundo dos vivos e o espiritual.

🐝 A Planta Preferida das Abelhas

E uma curiosidade encantadora: a camomila é conhecida por ser uma das plantas favoritas das abelhas. Na Roma Antiga, apicultores muitas vezes a cultivavam perto das colmeias, acreditando que ela deixava o mel mais saboroso e perfumado. Hoje, o “mel de camomila” é uma iguaria rara, mas altamente apreciada por seu aroma suave e propriedades terapêuticas.


Esses pequenos grandes detalhes mostram como a camomila foi muito além do chá que conhecemos hoje. Ela viveu em palácios, templos e jardins monásticos; esteve em rituais, manuscritos e mitos — e ainda continua florescendo.

🌼 Conclusão

A camomila percorreu uma longa e fascinante jornada ao longo da história da humanidade. Desde os tempos do Egito Antigo, passando pelos jardins sagrados dos mosteiros medievais, pelos tratados renascentistas de medicina e chegando às nossas xícaras modernas, essa pequena flor branca com centro dourado provou que seu valor vai muito além do que se vê à primeira vista.

Ela foi símbolo espiritual, planta de cura, remédio caseiro, inspiração artística e, sobretudo, uma fiel companheira do ser humano em diferentes culturas e épocas. Seu uso, transmitido de geração em geração, sobreviveu às mudanças do tempo e se reinventou em diversas formas — da fitoterapia à aromaterapia, dos cosméticos aos chás de fim de noite.

No mundo atual, onde o ritmo acelerado muitas vezes nos afasta do essencial, a camomila continua nos oferecendo aquilo que sempre soube fazer melhor: acalmar, cuidar e reconectar. Seja para aliviar um sintoma físico, buscar equilíbrio emocional ou simplesmente desfrutar de um momento de paz, ela continua a nos lembrar do poder da natureza em sua forma mais gentil.

🍵 E agora, que tal trazer a camomila para o seu dia a dia?

Explore suas muitas formas de uso: prepare um chá antes de dormir, experimente um óleo essencial relaxante, aplique uma compressa calmante ou descubra um novo cosmético natural com extrato de camomila. Pequenos gestos podem fazer uma grande diferença no seu bem-estar.

Afinal, a história da camomila continua sendo escrita — e você pode fazer parte dela.

🌿 Sugestões de Complementos

Para tornar sua leitura ainda mais especial e prática, separamos alguns materiais complementares que conectam o conteúdo histórico com o uso cotidiano da camomila. Prepare-se para mergulhar ainda mais fundo nesse universo cheio de aromas, histórias e bem-estar natural.


📦 Caixa: 5 Usos Tradicionais da Camomila

Uma seleção de usos históricos da camomila que atravessaram os séculos:

  1. Infusão calmante para o sono
    Desde o Egito Antigo, a camomila é usada para aliviar insônia e acalmar a mente. Ideal antes de dormir.
  2. Compressa para inflamações oculares
    Muito comum na Idade Média: um pano embebido em chá morno de camomila para acalmar olhos irritados ou inchados.
  3. Banhos de camomila para relaxamento
    Prática popular entre gregos e romanos. Colocar flores secas de camomila na água da banheira ajuda a aliviar tensões musculares.
  4. Uso cosmético para clarear e suavizar a pele
    Na Renascença, era comum aplicar loções à base de camomila no rosto para suavizar manchas e dar brilho à pele.
  5. Remédio digestivo natural
    Presente em diversas culturas, o chá de camomila sempre foi um aliado contra má digestão, gases e cólicas.

🕰️ Linha do Tempo Visual da Camomila na História

Sugestão para infográfico ou imagem ilustrada:

❖ Egito Antigo (c. 1500 a.C.)
Uso espiritual e medicinal — oferecida aos deuses e usada na mumificação.

❖ Grécia e Roma Antigas (500 a.C. – 400 d.C.)
Indicada por Hipócrates como erva curativa; usada em banhos e compressas.

❖ Idade Média (séculos V – XV)
Cultivada em jardins de mosteiros; utilizada por curandeiros e parteiras.

❖ Renascença (séculos XV – XVII)
Registrada em herbários e livros médicos; ganha fama nos cosméticos naturais.

❖ Século XIX – XX
Amplamente usada na medicina popular; ganha espaço na fitoterapia moderna.

❖ Século XXI
Popularidade mundial como chá, cosmético, óleo essencial e tratamento natural.


🍯 Receitinha Bônus: Chá Calmante de Camomila com Toque Histórico

Resgatando o uso tradicional da camomila, aqui vai uma receita simples e reconfortante, inspirada nas práticas antigas, mas com um charme a mais:

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de flores secas de camomila (orgânicas, se possível)
  • 1 colher de chá de mel (opcional)
  • 1 rodela fina de maçã seca ou um pedacinho de canela em pau (usados na Europa medieval para acentuar o aroma)
  • 250 ml de água

Modo de preparo:

  1. Ferva a água e, ao desligar o fogo, adicione a camomila e os complementos (maçã ou canela).
  2. Tampe e deixe em infusão por 5 a 10 minutos.
  3. Coe, adoce com mel se desejar e tome lentamente, preferencialmente à noite.

Dica extra: Beba esse chá com luz baixa, ouvindo uma música suave ou em silêncio. Um ritual simples que acalma corpo e mente — como se fazia séculos atrás.


Com esses complementos, seu mergulho na história e nos encantos da camomila se torna ainda mais rico e sensorial. 🌼